Sem sentido?
Nessa fase da minha vida, tenho me pego cercado por perguntas. Aliás, tenho muitas perguntas. Qual é, afinal, o sentido de tantas coisas que fazemos? Por exemplo: certas ideias que todo mundo aceita como verdades… quem foi que decidiu que deveriam ser assim? Talvez eu esteja apenas sendo um chato questionador, mas a verdade é que, muitas vezes, seguimos no automático, sem ao menos nos perguntar o porquê.
Essa semana, ouvi num podcast sobre a teoria filosófica da crise dos setênios. Não há embasamento científico, é algo mais subjetivo, quase empírico. Mas, curiosamente, fez sentido para o momento que estou atravessando. Não me aprofundei no tema, então não me levem tão a sério. É uma viagem bem pessoal, mas que, de algum modo, me ajudou a entender alguns dos meus próprios movimentos internos.
Pra você entender, estou vivendo o setênio dos 35 aos 42 anos. É uma fase em que, dizem, começamos a buscar um sentido mais autêntico para nossas atitudes e comportamentos. E, de fato, algumas peças começaram a se encaixar. Vou te dar alguns exemplos do que tenho percebido em mim:
1. Uma necessidade quase incessante de encontrar sentido em tudo que faço.
2. Amizades que, antes essenciais, hoje simplesmente perderam o propósito.
3. Ensinamentos que foram úteis em outro tempo, agora soam como devaneios.
4. A eterna crise entre o ter e o ser, e essa, confesso, me atravessa profundamente.
5. O hábito de questionar tudo: o emprego, o trabalho, os “amigos”, as pessoas, o dinheiro, o status… e, talvez o mais intrigante, questionar a mim mesmo. Minha mente, essa danada, vive me pregando peças.
No fundo, tudo isso parece um convite para uma viagem interior. Um mergulho no autoconhecimento. E quanto mais me aproximo de quem eu sou, mais compreendo as razões por trás do que faço.
O autoconhecimento é infinito. Todo dia descubro um novo eu.